Com o BCE ainda a ajudar, juros a 10 anos aproximam-se de zero

Novos estímulos dos bancos centrais, procura dos investidores da dívida da periferia e compras líquidas positivas do BCE empurram juros da dívida portuguesa para novos mínimos

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daniel rocha

Não é preciso muito tempo para que os investidores nos mercados financeiros mudem radicalmente de opinião sobre determinado assunto. No caso da dívida pública portuguesa não foram precisos mais do que sete anos para que os investidores passassem de, em 2012, fugir da tóxica dívida portuguesa a 10 anos, exigindo uma taxa proibitiva de 17% para ficarem com ela nas suas mãos, para, agora, quase não exigirem juros para terem o privilégio de emprestar dinheiro ao Estado português. E a mudança de opinião radical poderá não ficar por aqui: mantendo a tendência registada nas últimas semanas, é possível que brevemente os investidores passem mesmo a estar dispostos a pagar ao Estado português para lhe concederem crédito a 10 anos.

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