Cristas acusa Costa de “pouca-vergonha de enganar as pessoas”

Líder do CDS pede baixa dos impostos e junta-se a Nuno Melo nas críticas aos impostos europeus e “na falta de investimento público”.

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Assunção Cristas e Nuno Melo, do CDS-PP LUSA/OCTAVIO PASSOS

Assunção Cristas voltou neste domingo à campanha do CDS para participar no que tem sido o “passatempo” preferido dos centristas neste caminho para as eleições europeias: “malhar” em António Costa. Desta vez, para o acusar da “pouca-vergonha de enganar as pessoas”.

Num almoço no distrito do Porto, em Famões, concelho de Marco de Canavezes, que reuniu cerca de 250 apoiantes, Cristas centrou-se nos impostos europeus, no investimento público e na execução dos fundos europeus.

Tal como Nuno Melo já tinha feito, a líder do partido acusou Costa e “o seu amigo Mário Centeno” de quererem que os portugueses paguem os mesmos impostos que os outros países da União Europeia. “Nós não temos o mesmo rendimento dos nossos parceiros. Temos de baixar os impostos. Não podemos estar acomodados com esta carga fiscal máxima. Temos de ser nós a decidir os nossos impostos”, afirmou.

Passou depois para os fundos europeus para afirmar que o Governo está a fazer uma execução “dez por cento abaixo do último quadro comunitário de apoio”. “É a pior execução de todos os fundos europeus.”

“Quando Portugal mais precisa, Portugal desperdiça escandalosamente”, gritou.

Cristas apontou ainda o dedo a António Costa relativamente ao investimento público dizendo que “quem tem serviços públicos mínimos merece uma fortíssima censura nestas eleições”. “Basta desta pouca-vergonha de enganar as pessoas”.

Nuno Melo repetiu as críticas que tem feito a António Costa nos últimos dias. E perante a líder do CDS, que habitualmente se refere ao partido como sendo de “centro-direita”, classificou-o sempre como sendo “um partido de direita”, como tem feito ao longo de toda a campanha.

No almoço, além dos membros da lista do CDS, participaram a vice-presidente Cecília Meireles e o antigo eurodeputado do partido Diogo Feio.

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