Palcos da semana

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A Orquestra Gulbenkian vai tocar a banda sonora de Star Wars por cima de uma projecção do filme de 1977 DR

Música
O rei do jazz etíope

No final dos anos 1960, o vibrafonista, percussionista e teclista Mulatu Astatke trouxe para a sua Etiópia natal o jazz que aprendeu entre Londres e Boston, cruzando-o com as tradições locais e dando um nome à mistura: ethio-jazz. Com mais de 50 anos de carreira, tem sido redescoberto por várias gerações, seja através das compilações Ethiopiques ou por ter tido samples de música sua em temas de nomes que vão de Four Tet a Fleet Foxes, passando por Oh No.

LISBOA. Capitólio
Sexta às 21h30. 25€.

BRAGA. Theatro Circo
Sábado às 21h30. 15€.

Teatro
Shakespeare Volta ao Porto

Em Setembro, a abertura da temporada do Teatro Nacional São João fez-se com Otelo, com Nuno Carinhas a voltar a William Shakespeare depois de, em 2017, ter pegado em Macbeth. A peça do início do século XVI centrada no general mouro homónimo – aqui felizmente sem recurso a blackface – volta agora para a segunda temporada. A tradução e a versão cénica são do poeta Daniel Jonas, e o elenco inclui nomes como Joana Carvalho, Pedro Almendra, Diana Sá, António Durães, João Cardoso, Dinarte Branco e Maria João Pinho.

PORTO. Teatro Nacional de São João
Até dia 20. Terça às 15h, quarta e sábado às 19h, quinta e sexta às 21h, domingo às 16h. 7,50€ a 16€.

Música/cinema
Star Wars ao vivo

A mítica banda sonora de Star Wars: Episódio IV - Uma Nova Esperança, o filme de George Lucas que era conhecido como A Guerra das Estrelas aquando da estreia em 1977 e espoletou um dos maiores franchises cinematográficos de sempre, foi composta e dirigida por John Williams e interpretada pela London Symphony Orchestra. Depois de concertos em que fez o mesmo com a trilogia O Senhor dos Anéis, a Orquestra Gulbenkian, sob a batuta do maestro Thiago Tiberio, toca-a ao vivo durante uma projecção do filme, adicionando uma nova dimensão à exibição.

LISBOA. Gulbenkian
Sexta e sábado às 20h, domingo às 17h. 30€ a 80€. 

Arte
Surreal e Internacional

Iniciada por Santiago Ribeiro em 2010, a maior exposição mundial de arte surrealista do século XXI começou em Coimbra e já passou pelos Estados Unidos e França. Ficará na sua cidade-berço até dia 19 deste mês. Nela estão reunidas obras de artistas oriundos de 49 países, da Indonésia à Croácia, da Dinamarca às Filipinas, passando pela Nigéria, a Tailândia, o Azerbeijão, o Japão, a República Checa ou Cuba. Em vários formatos, como arte digital, escultura, desenho, pintura ou fotografia. O próprio organizador está representado, tal como os compatriotas Paula Rosa, Victor Lages e Francisco Urbano.

COIMBRA. Casa Municipal da Cultura de Coimbra
Até 19 de Janeiro. Seg-sex das 09h às 13h e das 14h às 19h, sábado das 11h às 13h e das 14h às 19h. Entrada livre.

Teatro
Criadores acabados de nascer no D. Maria II​

Tanto a partir de O Coração das Trevas, de Joseph Conrad, quanto de Apocalypse Now, o filme de Francis Ford Coppola inspirado nesse livro, João Cachola escreveu E Todas As Crianças São Loucas, peça da companhia As Crianças Loucas da qual também é um dos protagonistas. É a primeira do regresso, para a quarta edição, do ciclo Recém-Nascidos, em que o D. Maria II dá espaço a novos criadores na Sala Estúdio do teatro. Seguem-se, até ao fim do mês, Uma Frida, de Hugo Olim, Mariana Magalhães e Sofia Santos Silva, e Teoria das Três Idades, de Sara Barros Leitão.

LISBOA. Teatro Nacional D. Maria II 
Sexta às 21h30, sábado às 19h30 e domingo às 16h30. 12€.

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