Apoios à reconstrução de sete casas estão a ser reavaliados

O Fundo Revita informa que foram analisados todos os processos de reconstrução de habitações em Pedrógão Grande. Uma casa ainda não construída perdeu apoios.

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Revita suspendeu os pagamentos de três habitações Nuno Ferreira Santos

A comissão técnica do Fundo Revita avaliou todos os processos de reconstrução de habitações que arderam durante o incêndio de Pedrógão Grande e concluiu que "os processos cumpriram as formalidades exigidas", garantiu em comunicado a comissão de gestão do fundo criado pelo Estado para gerir os donativos dos portugueses.

Das casas reconstruídas, houve 24 processos que levantaram dúvidas e que foram noticiados primeiro pela Visão e depois pela TVI. "A Comissão Técnica procedeu à apreciação detalhada de todos os processos tendo concluído que os processos cumpriram as formalidades exigidas. Não obstante, algumas das entidades terão avançado na reconstrução de habitações de acordo com as suas próprias prioridades. Por outro lado, não se confirma a existência de apoios a habitações não ardidas", lê-se no comunicado.

Do total das 259 casas em reconstrução, "foram remetidos para reavaliação por parte dos municípios um total de sete processos - dos quais três no âmbito do Fundo Revita, dois no quadro de uma entidade parceira e dois a cargo de entidades sem acordo com o Fundo Revita", avança o Revita que acrescenta que uma das casas perdeu direito aos apoios, mas ainda não estava em obras. 

Em relação às casas que estavam a cargo do Fundo Revita foram suspensos provisoriamente os pagamentos até que a reavaliação termine.

No comunicado é dito que estas casas, que representam "um universo de cerca de 3% das casas em reconstrução" têm de ser "objecto de cuidada reanálise por parte dos municípios e das entidades financiadoras, de modo a salvaguardar o rigor, a clareza e a transparência na aplicação dos donativos".

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