Procura da emissão sindicada de dívida de Portugal ultrapassou 16.000 milhões

Portugal regressou ao mercado de dívida de médio e longo prazo.

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Cristina Casalinho, presidente do IGCP Nuno Ferreira Santos

A emissão sindicada de Obrigações do Tesouro (OT) a 15 anos colocada nesta quarta-feira por Portugal teve uma procura superior a 16.000 milhões de euros, superior em mais de seis vezes o montante que o IGCP pretendia colocar inicialmente.

Portugal regressou ao mercado de dívida de médio e longo prazo com uma emissão sindicada de 3000 milhões de euros, com uma taxa de juro de 2,325% e com maturidade a 18 de Abril de 2034 (15 anos), confirmou a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).

"A transacção beneficiou de uma procura forte dos investidores", afirma a agência liderada por Cristina Casalinho, num comunicado divulgado ao final da tarde desta quarta-feira, acrescentando que a procura rondou os 16.000 milhões de euros.

Isso permitiu que Portugal aumentasse o montante colocado para 3000 milhões de euros, face aos 2500 milhões originalmente planeados para alimentar o "apetite tremendo" dos investidores por este instrumento.

"Com esta transacção, Portugal completou cerca de dois terços do seu plano de financiamento de 15.000 milhões de euros em Obrigações do Tesouro para 2018", garante Cristina Casalinho.

A transacção beneficiou de uma participação vasta de investidores institucionais, originários do Reino Unido, França, Itália, Espanha e Alemanha.

O Tesouro mandatou o Barclays, o Caixa Banco de Investimento, o Deutsche Bank, o HSBC, o Morgan Stanley e o SG CIB para gerir a colocação.

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