Marcelo: “Tudo o que seja a Justiça a acelerar é bom

Depois de o antigo primeiro-ministro socialista José Sócrates ter sido acusado de 31 crimes, houve várias reacções, sobretudo na esfera política.

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Marcelo Rebelo de Sousa LUSA/RODRIGO ANTUNES
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Carlos César, Luís Montenegro e Joana Amaral Dias reagiram à acusação de José Sócrates Enric Vives-Rubio

Marcelo: “Tudo o que seja a Justiça a acelerar é bom”

Confrontado com a acusação a José Sócrates, o Presidente da República relembrou o que disse no discurso do 5 de Outubro. “Aquilo que penso sobre Justiça disse-o no 5 de Outubro. Tudo o que seja a Justiça a acelerar e, de alguma maneira, converter em prazos mais curtos aquilo que temos a noção que são prazos longos é bom”, afirmou, citado pelo jornal online Eco.

Augusto Santos Silva: acusação “nos lugares próprios”

Nem na comunicação social nem através de fugas de informação; a acusação a José Sócrates foi feita onde deveria – unicamente através dos canais da Justiça, considerou esta quarta-feira o amigo e antigo ministro dos governos de José Sócrates, Augusto Santos Silva. “Como amigo de José Sócrates, aguardo com toda a serenidade quer o texto da acusação, que ainda não conheço, quer a defesa, que é isso que faz funcionar um Estado de direito: que as pessoas que sejam acusadas nos lugares próprios e que se possam defender”, referiu o actual ministro dos Negócios Estrangeiros.

Carlos César: “Desconfortável para os portugueses”

O líder parlamentar do Partido Socialista (PS), Carlos César, afirmou nesta quarta-feira, em declarações à TSF, que é “desconfortável” para os portugueses “que a inocência de José Sócrates esteja em causa”. O socialista referiu ainda que “a generalidade dos portugueses” gostaria que a investigação da chamada Operação Marquês tivesse decorrido com maior rapidez. “O que estimamos é que a verdade tenha uma demonstração plena”, disse ainda Carlos César, em declarações à rádio.

Luís Montenegro: "Ninguém está acima da lei"

“Ninguém está acima da lei”, disse o antigo líder parlamentar dos sociais-democratas Luís Montenegro, também em declarações à TSF. “Não está só em causa a actuação de um antigo primeiro-ministro, está também a actuação de outras figuras de proa da vida nacional”, afirmou Montenegro, referindo ainda que esta acusação prova que “todos são escrutinados e, possivelmente, responsabilizados”. Em resposta à lentidão do processo invocada por Carlos César, o social-democrata referiu que a investigação “durou o tempo necessário” para que fossem tiradas conclusões.

Joana Amaral Dias critica “turba” de Sócrates

Numa publicação do Facebook, a dirigente do partido Nós, Cidadãos! Joana Amaral Dias partilhou uma notícia da acusação do antigo primeiro-ministro, criticando os que o apoiaram ao longo do processo: “Onde está agora aquela imensa turba que jurava que Sócrates era vítima de uma conspiração, alvo de uma grande cabala, hum? Já não se lembram, é?”

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