What Happened de Hillary Clinton quebra recordes na primeira semana

A candidata democrata já vendeu mais de 300 mil cópias do seu novo livro sobre a campanha e a derrota nas eleições de 2016.

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Reuters/JONATHAN ERNST

Na primeira semana em que esteve à venda, o novo livro de Hillary Clinton, What Happened, vendeu mais de 300 mil cópias, de acordo com a editora, Simon & Schuster, avança a revista Time. É o livro de capa dura de não ficção que mais vendeu nos Estados Unidos nos últimos cinco anos – desde Um Dia Difícil, de Mark Owen, sobre a morte de Bin Laden –, de acordo com ABC News.

O livro foi lançado a 12 de Setembro e, como o próprio nome indica, aborda a campanha eleitoral e subsequente derrota da ex-senadora democrata nas eleições de 2016, que deixou milhões de pessoas boquiabertas com a vitória de Donald Trump. "Não tenho todas as respostas e isto não é um relato compreensivo da corrida eleitoral. Tenho pouca distância", escreve Clinton na nota de autor. "Esta é a minha história."

"A resposta notável de What Happened indica que não obstante tudo o que tem sido escrito e discutido ao longo do último ano, há claramente um grande desejo entre os leitores de conhecer, do ponto de vista singular de Hillary Clinton, os acontecimentos históricos das eleições de 2016", comenta Carolyn Reidy, CEO da editora Simon & Schuster, citada pela ABC News.

Os resultados dos primeiros dias de What Happened superaram os do livro anterior de Clinton, Escolhas Difíceis – que no mesmo período de tempo vendeu mais de 100 mil exemplares, segundo números da editora, divulgados pelo Washington Post. Contudo, ficou aquém do livro que a democrata lançou em 2003, A Minha História, que de acordo com os dados revelados pela editora à Vox vendeu 438 mil cópias na primeira semana. As memórias sobre os oito anos enquanto primeira-dama dos Estados Unidos abordavam o polémico caso de Bill Clinton com a estagiária Monica Lewinsky. Ao mesmo tempo, nota ainda a Vox, foi lançado numa altura em que, de forma geral, todos os livros de capa dura vendiam mais.

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