“Nestas eleições não há segunda volta”, avisa Costa

Comício no Porto interrompido por jovem que pediu uma coligação de Passos, Portas e Costa para limpar as florestas.

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Na zona histórica dos Clérigos, onde se concentrou uma das maiores massas de apoiantes do PS desta campanha, o secretário-geral do PS definiu as eleições legislativas como uma “oportunidade única” que os portugueses não poderiam desperdiçar.

“Nestas eleições não há segunda volta. Esta é uma única oportunidade, ou se ganha agora ou se perde para quatro anos. O que está em causa é não perdermos a oportunidade de ganhar agora para não perder a esperança no futuro dos portugueses”, disse, já depois de dizer perto no branco que queria no dia das eleições: “Uma maioria absoluta é necessária.”

A iniciativa, que arrancou com mais de uma hora de atraso, foi abundante em imagens para assustar o eleitorado. Costa comparou o Governo à “avozinha do capuchinho vermelho que era na realidade o lobo mau” E o ex-comissário europeu, António Vitorino, comparou a campanha da coligação a “lata estanhada” antes de aconselhar “cuidado” a quem se deixasse tentar pela ideia de uma “mudança quimérica” que poderia “deixar tudo na mesma nos próximos quatro anos”.

Mas o aquecimento para o discurso de Costa serviu, também para responder aos ataques de Paulo Portas. O vice-primeiro-ministro tornou-se no principal visado dos ataques dos intervenientes no comício socialista. “Onde estava Paulo Portas quando o Governo fez oito alterações ao memorando da troika?”, perguntou Vitorino.

O cabeça de lista Alexandre Quintanilha respondeu poucos minutos depois. "Paulo Portas estava nos submarinos, lá bem no fundo, sem comunicação com a realidade do país", disse, provocando risos.

Os ataques foram feitos na presença do pai do presidente do CDS, que o PS deu conta da comparência no comício para tentar explorar a abrangência do apoio à candidatura de António Costa. Outro pai, o do cabeça de lista da coligação no distrito, Aguiar-Branco foi mesmo referido pelo secretário-geral, por Quintanilha e pelo membro da direcção Manuel Pizarro.

O comício teve ainda um momento que fugiu ao guião, quando um jovem conseguiu subir ao palco e, empunhando um cartaz, interrompeu o líder do PS para manifestar uma aspiração: “Quero pôr os políticos a limpar as florestas, todos em coligação a limpar as florestas”, disse. "Um Portugal sem fogos depende de todos e começa por depender efectivamente da limpeza da floresta", respondeu o secretário-geral.

Costa controlou a derrapagem no programa cumprimentando o penetra e avançando para uma lista de medidas que executou quando era ministro da Administração Interna.

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