DGArtes apoia circulação internacional de 48 projectos com 425 mil euros

Os apoios à internacionalização, que vão na terceira edição, sofreram um decréscimo de 175 mil euros face a 2013

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A coreógrafa Marlene Freitas vai apresentar o seu trabalho no Brasil Paulo Pimenta

Depois de na sexta-feira ter anunciado os resultados dos concursos aos apoios pontuais de 2014, a Direcção-Geral das Artes (DGArtes) divulgou esta quinta-feira os seus apoios relativos à internacionalização das artes deste ano. Com um montante global de 425 mil euros, a DGArtes vai apoiar a circulação de 48 propostas por países como o Brasil, Estados Unidos, Cabo Verde e China – os destinos mais representados.

À terceira edição destes novos apoios à internacionalização, uma parceria com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), a DGArtes apoiará a circulação de 10 projectos de teatro, 9 de música, 7 de cruzamentos disciplinares, 5 de dança e 1 de artes plásticas. No total, entre o mês em curso e Junho de 2015, far-se-ão 166 apresentações em 16 países. Entre os apoios estão uma digressão da Companhia de Dança de Almada pela China, uma ida da Orquestra Clássica do Centro a Cabo Verde, uma apresentação do trabalho da coreógrafa Marlene Freitas no Brasil, um espectáculo do guitarrista Custódio Castelo no México e outro do Doppio Ensemble nos Estados Unidos. Entre os candidatos não apoiados estão digressões das bandas A Naifa e Dead Combo, que pretendiam apresentar-se bem como da companhia de dança da coreógrafa Olga Roriz, três nomes bem conhecidos no circuito nacional.

Já no âmbito dos apoios pontuais, serão contemplados 45 projectos em três patamares financeiros – 7500 euros, 15 mil e 25 mil euros – com um total de investimento pela DGArtes de 800 mil euros. Os 45 projectos a apoiar correspondem a 14,2% das 315 candidaturas admitidas a concurso, não tendo sido contempladas 270 propostas, a somar a 30 candidaturas que acabaram por não ser admitidas a concurso. O teatro é a área em que se contam mais apoios, com 14 projectos. Foram 10 na música, sete nos cruzamentos disciplinares, seis na dança, quatro nas artes plásticas, dois na arquitectura e um tanto na fotografia como nas artes digitais. Destes, 10 projectos estão no patamar dos 7500 euros, 15 no dos 15 mil euros, e 20 no dos 25 mil euros, o patamar máximo.

Depois de em 2012 não terem aberto, na sequência, também, de cortes de 38% nos quadrienais e bienais, no ano passado, a DGArtes abriu os concursos pontuais com a mesma verba que este ano. Já os 425 mil euros dos apoios à internacionalização representam um decréscimo de 175 mil euros, face aos 600 mil euros atribuídos a 47 projectos em 2013.

Os resultados de ambos os concursos são por enquanto temporários, estando ainda sujeitos a contestação por parte dos interessados.

 

 

 

 

 
 

 

 

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