Negada liberdade condicional pela sétima vez a assassino de John Lennon

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David Mark Chapman encontra-se preso há 30 anos NYC PD, AFP, Getty Images

Mark David Chapman, assassino de John Lennon, pediu liberdade condicional na terça-feira, realçando que estava arrependido do crime que cometeu há 30 anos. Mas a Justiça dos Estados Unidos não aceitou o seu pedido e, pela sétima vez, garantiu que iria continuar preso, desta vez na prisão de alta segurança de Wende Correctional Facility, em Alden, no estado de Nova Iorque, para onde foi transferido em Maio deste ano.

David Chapman, de 57 anos, encontra-se em prisão perpétua desde 1981, quando foi condenado pela morte do cantor John Lennon, a 8 de Dezembro de 1980. Na altura queria ser famoso, motivo pelo qual justifica o crime. “Mas acabei por me tornar num assassino” lamenta.

Por essa razão, o homem que matou uma das maiores estrelas da música dos anos 70 pediu, pela sétima vez, liberdade condicional, na audiência que decorreu quarta-feira. Mas também pela sétima vez o pedido foi recusado.

O sexto pedido ocorreu em Setembro de 2010. A próxima tentativa está prevista para Agosto de 2014.David Chapman matou John Lennon a 8 de Dezembro de 1980 junto ao edifício em que o ex-Beatle vivia, em Manhattan, em Nova Iorque.

O músico, cantor e compositor tinha 40 anos. Chapman declarou-se culpado do assassinato em segundo grau.

Numa das suas audiências, confessou que esteve indeciso entre John Lennon e a actriz Elizabeth Taylor, mas acabou por optar por uma das vozes de “Yellow Submarine” por ser “mais acessível”.

Mark David Chapman disparou quatro tiros a Lennon, mesmo em frente à sua mulher, Yoko Ono

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