Bolsa: Lisboa alheada dos fortes ganhos na Europa e Estados Unidos

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A banca e alguns títulos das novas tecnologias penalizaram a Euronext Lisboa Miguel Silva

Lisboa saiu-se mal no fecho do mercado de capitais, mas as principais praças europeias e a bolsa de Nova Iorque acentuavam os ganhos no final e a meio das sessões, respectivamente.

A praça portuguesa foi afectada pela desvalorização de 1,32 por cento do BCP, cuja acção ficou a valer uns fracos 3,73 euros, próximo do valor mínimo atingido este ano de 3,64 euros. Ainda na banca, o BPI recuou uns fortes dois por cento, para 2,35 euros, depois de ter estado a cair quase três por cento (2,92 euros).

A EDP foi outro título em maré baixa, recuando 0,43 por cento, para um valor de 2,29 euros, perto da cifra mais baixa do ano de 2,18 euros.

Pior cenário foi o que aconteceu à Impresa, que tem estado debaixo do olho dos investidores nas últimas sessões. A empresa aguarda para daqui a seis meses uma definição concreta e definitiva do futuro dos dois canais de televisão RTP 1 e RTP 2, bem como os restantes canais específicos, como sejam a RTP África e Internacional. Para já, declarações do ministro da Presidência, Morais Sarmento, que advoga a extinção de um dos canais de televisão e a supressão de publicidade ao canal generalista sobrante, fizeram disparar a cotação da Impresa nos últimos dias, admitindo-se que a correcção de hoje (cinco por cento) tenha o objectivo de realização de mais-valias por parte dos investidores. Cada acção ficou a custar 2,69 euros, um preço ainda assim melhor que os 2,68 euros registados a meio da sessão da Euronext Lisboa.

A Teixeira Duarte foi outro título penalizado na bolsa de Lisboa, caindo 2,75 por cento, para um euro.

Melhores sinais foram registados na Sonae SGPS, que subiu 2,5 por cento, para um preço de 0,81 euros, e a Vodafone Telecel, que recupera de um patamar muito baixo este ano e que sofreu um empurrão de 1,45 por cento, para sete euros.

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