Detidos os líderes da Assembleia Nacional Catalã e da Òmnium

Juíza da Audiência Nacional espanhola acusa os dois responsáveis de "sedição" por terem incentivado as massas para "impedir" operação da polícia espanhola em Setembro.

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Jordi Cuixart e Jórdi Sànchez à chegada à Audiência Nacional Reuters/JAVIER BARBANCHO

A juíza Carmen Lamela, da Audiência Nacional, ordenou a prisão preventiva dos líderes da Assembleia Nacional Catalã, Jórdi Sànchez, e do sindicato Òmnium Cultural, Jordi Cuixart, por “sedição”, aceitando assim o pedido do Ministério Público espanhol.

Os responsáveis pelas organizações pró-independência são acusados de dirigir e incentivar as massas nos dias 20 e 21 de Setembro para impedir a operação das autoridades espanholas contra a organização do referendo à independência catalã realizado no dia 1 de Outubro.

Durante estes dias mais de 40 mil pessoas convocadas pela Assembleia Nacional Catalã e pela Òmnuim juntaram-se em frente ao departamento de economia da Generalitat, protestando contra a detenção de 11 responsáveis pela organização do referendo independentista. Segundo a acusação, o objectivo era impedir a operação policial, embora sem sucesso.

O Ministério Público pediu também nesta segunda-feira a prisão de Josep Lluís Trapero, chefe dos Mossos d’Esquadra, mas Lamela rejeitou o pedido, mantendo-o em liberdade.

Segundo a magistrada responsável pela decisão, as acções de Sànchez e Cuixart foram “muito graves” e as suas reais intenções eram “impedir” a actuação da Guardia Civil que obedecia a ordens judiciais.

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