Prémio Revelação BES/Serralves distingue quatro artistas

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Os trabalhos de João Serra, Nuno Maya, Bruno Ramos e Frederico Fazenda na área da fotografia e vídeo foram os vencedores da edição de 2006 dos prémios BES Revelação/Fundação de Serralves, anunciaram hoje os promotores da iniciativa.

Das 74 candidaturas a concurso, o júri decidiu por unanimidade premiar os quatro trabalhos "pela qualidade intrínseca de cada projecto, ambição apresentada e adequação de cada trabalho à bolsa de produção".

De acordo com uma nota conjunta do Banco Espírito Santo e da Fundação de Serralves, João Serra, Nuno Maya, Bruno Ramos e Frederico Fazenda vão receber individualmente uma bolsa de produção artística no valor de 7500 euros para a realização de uma exposição na Casa de Serralves, em Novembro.

O júri desta segunda edição dos prémios BES Revelação era constituído pelo adjunto do director do Museu de Serralves, Ricardo Nicolau; pelo director do Centro Galego de Arte Contemporânea, Manuel Oliveira; pelos críticos de arte Liliana Coutinho e Jacinto Lageira; e pelo professor na Slade School of Fine Art (Londres) e também critico de arte, Mark Godfrey.

Segundo o júri, citado na nota, João Serra apresentou como projecto uma série de fotografias de bairros de periferia de Lisboa em processo de desaparecimento e Nuno Maya concorreu com uma instalação onde junta a impressão gráfica e a projecção de vídeo.

Bruno Ramos apresentou um projecto de realização de um conjunto de fotografias de grande formato intitulado "Tragédia de um homem só" e Frederico Fazenda, com a instalação de vídeo "Satélite", pretendeu "criar um dispositivo sensorial a partir do qual são questionados os formatos e modos de receber uma experiência e de estar num lugar".

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