Jennifer Lawrence vai trabalhar com Steven Spielberg

A actriz vai fazer a personagem da fotojornalista de guerra norte-americana Lynsey Addario.

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Jennifer Lawrence na cerimónia dos Óscares de 2013 Lucas Jackson/REUTERS
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Lynsey Addario (à esquerda na foto) em pleno cenário de guerra civil na Líbia, em Março de 2011 Paul Conroy/REUTERS

Jennifer Lawrence (The Hunger Games, A Golpada Americana e vencedora de um Óscar de melhor actriz no filme Guia para um Final Feliz) vai ser a fotógrafa de guerra norte-americana Lynsey Addario no próximo filme de Steven Spielberg.

Lynsey Addario, nascida no Connecticut em 1973, é uma fotojornalista já distinguida com um prémio Pulitzer, cujo trabalho tem testemunhado os conflitos e os destinos das vítimas das guerras no Afeganistão, no Iraque, no Darfur e na República Democrática do Congo, em trabalhos publicados por jornais e revistas como o The New York Times, a Time, a Newsweek ou a National Geographic.

Na sua actividade profissional, Addario chegou a ser raptada na Líbia, em 2011, recorda a BBC.

Para o filme, de que se sabe ainda muito pouco, o realizador de O Resgate do Soldado Ryan vai utilizar o livro de memórias da fotojornalista, intitulado It's What I Do: A Photographer's Life of Love and War (que pode ser traduzido por algo como “É o meu trabalho: A vida de amor e guerra de uma fotógrafa”).

Os direitos da biografia foram assegurados pela Warner Bros., que entregou a produção a Andrew Lazar (o mesmo de American Sniper, de Clint Eastwood). A BBC avança que, após a publicação de alguns excertos do livro no The New York Times Magazine, a aquisição dos direitos de adaptação cinematográfica redundou numa intensa disputa com outros estúdios, que envolveu também os nomes de outros realizadores e actrizes, como George Clooney e Darren Aronofsky, Natalie Portman e Margot Robbie.

Além de contar como viveu a invasão norte-americana do Afeganistão após o 11 de Setembro de 2001 e a vida dos habitantes deste país sob o regime dos talibãs, o genocídio no Darfur a partir de 2003, ou o modo como, em 2011, foi uma dos quatro jornalistas do New York Times capturados e maltratados, durante seis dias, em plena guerra civil líbia, Lynsey Addario desvenda também muito da sua vida pessoal e mesmo familiar, reflectindo sobre a difícil conciliação entre ser mãe e correspondente de guerra.


 

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