Retiradas acusações mais graves contra baterista dos AC/DC

Phil Rudd tinha sido acusado de tentativa de planear e ordenar um assassínio.

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Phil Rudd a sair do tribunal em Tauranga AFP/The New Zealand Herald/George Novak

As acusações contra o baterista dos AC/DC foram retiradas devido a falta de provas, um dia depois de Phil Rudd ter aparecido em tribunal. A notícia, segundo o jornal britânico The Guardian, foi dada pelo seu advogado através de um comunicado.

Phil Rudd tinha comparecido na quinta-feira num tribunal na Nova Zelândia para responder a acusações de tentativa de planear e ordenar um assassínio contra dois homens, de posse de drogas como metanfetaminas e cannabis, e de fazer ameaças de morte. A polícia tinha feito buscas na casa na Nova Zelândia de Rudd, que nasceu na Austrália, depois de ter recebido uma informação “de um membro do público”.

O advogado do músico, Paul Mabey, emitiu um comunicado na sexta-feira dizendo que as acusações mais graves contra Rudd tinham sido retiradas. A informação foi confirmada pelo próprio tribunal, segundo o New Zealand Herald. O comunicado não esclarece se as outras acusações, ameaças de morte e posse de droga, se mantêm, embora o comunicado classifique como menores as últimas.

O documento, publicado na íntegra no jornal neozelandês, diz que Rudd “sofreu uma publicidade desnecessária e extremamente prejudicial em resultado das notícias sensacionalista que se espalharam de uma acusação muito grave, que não tinha qualquer base de sustentação”. O danos para Rudd, acrescenta o comunicado, “são incalculáveis”.

A prisão de Rudd coincide com a preparações do lançamento pelos AC/DC de Rock or Bust, o primeiro álbum de originais da banda em seis anos. Malcolm Young, o guitarrista fundador da banda, deixou o grupo recentemente depois da famílias ter anunciado que tinham demência. Rudd, que entrou na banda, em 1975, esteve fora durante quase dez anos, tendo regressado em 1994.

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