Joana Vasconcelos no Palácio da Ajuda: 235 mil pessoas viram a exposição

Exposição foi a mais vista de sempre em Portugal. Chegou ao fim no domingo.

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Detalhe de "Lilicoptère" (2012) Rui Gaudêncio
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"Euro-Visão" (2005), na Sala do Corpo Diplomático Rui Gaudêncio
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"Perruque" (2012), na Sala do Retrato de D. Maria Pia Rui Gaudêncio
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Joana Vasconcelos, vestida pelos Storytailors, com "Lilicoptère" (2012) Rui Gaudêncio
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"A Noiva" (2001-2005), na Sala D. João IV Rui Gaudêncio
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"Brise" (2001), na Sala das Senhoras do Corpo Diplomático Rui Gaudêncio
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Uma das peças "A todo o Vapor" (2012), na Sala de Mármore Rui Gaudêncio
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"Marilyn" (2009), na Sala do Trono Rui Gaudêncio
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"Petit Gâteau" (2011) saúda os visitantes à entrada na primeira sala da exposição Rui Gaudêncio
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"Jardim do Éden", versão 2013 com o "M" e o "P" dedicados à rainha Maria Pia Rui Gaudêncio
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Na Salinha dos Cães, "Bragança" (2012) e "Bartolomeu" (2012) Rui Gaudêncio
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"Alorna" (2013), na Sala Rosa Rui Gaudêncio
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Na Sala Verde, "Formentera" (2011) e "Joaquina" (2012) Rui Gaudêncio
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"Apolo" (2013) e "Milorde" (2009), na Salinha Encarnada Rui Gaudêncio
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A vespa "Maria Pia" (2013) no Quarto de Cama da Rainha Rui Gaudêncio
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"Le Dauphin et la Dauphine" (2012) na Sala de Jantar Rui Gaudêncio
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"Stripes" (2012), da série "Tetris" na Antiga Sala de Bilhar Rui Gaudêncio
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"War Games" (2011) no Vestíbulo Rui Gaudêncio

Quando ao fim de um mês a exposição já tinha sido tão visitada como o Palácio Nacional da Ajuda no ano anterior, antevia-se que os números pudessem vir a bater recordes. Afinal, os números são significativos se se tiver em conta que, segundo dados de 2012 do Instituto dos Museus e da Conservação, entidade que agora integra a Direcção-Geral do Património Cultural, passaram pelo Palácio da Ajuda durante os 12 meses do ano passado 50.065 pessoas.

O sucesso ficaria provado há duas semanas, quando ainda antes de terminar se bateu o recorde da exposição mais vista de sempre em Portugal com 178 mil visitantes.

Joana Vasconcelos no Palácio da Ajuda apresentava 38 obras criadas na última década, na maioria inéditas e outras emblemáticas, como A Noiva, Marylin e Coração Independente Vermelho.

Depois de ter mostrado alguns destes trabalhos no Palácio de Versalhes, em Paris, no ano passado – exposição que recebeu 1,6 milhões de visitantes –, a artista regressou a um espaço que foi habitado por uma família real, desta vez a portuguesa. A concepção da exposição foi inspirada na figura da rainha Maria Pia.

A par das peças cobertas de crochet, inspiradas no bestiário de Bordallo Pinheiro, estão também expostas obras mais recentes, como Lilicoptère, Perruque ou War Games.

A entrada da exposição tinha o preço de dez euros, mas existiam preços especiais para jovens, seniores e famílias. Havia ainda um bilhete especial que, por mais cinco euros, permitia que não se tivesse de esperar para entrar. A Everything is New, na sua primeira incursão na produção de um evento deste género, cobre todo o investimento da exposição e assegura a receita equivalente à que o palácio teve no mesmo período do ano passado. Quando atingir o breakeven, os lucros serão partilhados tendo em conta a média da receita do Palácio, mais 10%.

A última vez que o Palácio da Ajuda acolheu uma exposição que despertasse tanta atenção do público foi em 2007 quando apresentou De Pedro, o Grande a Nicolau II: Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage. Esta exposição com peças do Museu Hermitage, de São Petersburgo, centrou-se na diversidade das personagens reais e na riqueza da vida na corte durante a dinastia Romanov, que abriu a Rússia à cultura europeia. Entre Outubro de 2007 e Fevereiro de 2008, foi visitada por 105 mil pessoas.

Notícia corrigida no dia 27/08 às 11h04: Corrigido o número de visitantes para 235.373

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