No final dos anos 1960 o guitarrista dos Rolling Stones e a manequim Anita Pallenberg conheceram-se e viveram uma relação tórrida. Agora Carla Bruni imagina um encontro entre os dois.

O primeiro avanço ao álbum Little French Songs, o quarto da carreira da cantora e mulher do ex-Presidente francês Nicolas Sarkozy, já se faz ouvir. Chama-se Chez Keith et Anita e é uma referência a um encontro imaginário entre o guitarrista dos Rolling Stones e a modelo Anita Pallenberg, que tiveram uma relação efervescente, iniciada no final dos anos 1960.

A canção foi revelada na 2ª feira, dia em que Sarkozy fez 58 anos. Ficou a saber-se também que o álbum será lançado a 1 de Abril e já pulula pela internet um vídeo com Carla Bruni a cantar uma  letra que alude aos tempos de boémia da dupla Richards e Anita.  “Quelqu’un se roule un joint / Oh non merci je n’fume pas / Oh est chez Keith e Anita”, canta Carla Bruni, a quem é atribuída uma relação antiga com o cantor Mick Jagger.

A modelo Anita Pallenberg haveria de ficar conhecida pelo seu envolvimento romântico com membros da banda inglesa Rolling Stones. Primeiro foi com Brian Jones, que conheceu em 1965. Dois anos depois, numa viagem a caminho de Marraquexe, em Marrocos, Brian Jones viria a adoecer, ficando pelo caminho, e Richards e Anita, que com ele seguiam viagem, acabaram por se envolver.

Diz-se que quando Jones chegou finalmente a Marraquexe, Anita e Richards haviam fugido. Permaneceram juntos, com interregnos devido à sua relação tumultuosa, até 1980, embora nunca se tenham casado. O par viria a ter três filhos: Marlon, Angela e Tara, que morreria no berço dez semanas depois de ter nascido.

Havia rumores que Anita também teria tido uma ligação com Mick Jagger, que Keith Richards confirmou na biografia Life, embora ela sempre o tivesse negado.  

O último álbum de Bruni foi editado em 2008, quando ainda frequentava os corredores do poder na companhia do marido. O primeiro álbum, Quelqu’un m’a Dit (2002), marcou a metamorfose apoteótica da modelo em cantora reconhecida, com cerca de dois milhões de discos vendidos no mundo.

O segundo, No Promises (2007), não foi recebido da mesma forma pelo grande público, vendendo 400 mil exemplares. Mas a imagem de integridade artística até foi reforçada, com um disco onde musicava poemas ingleses.

Depois, as circunstâncias da sua vida privada contribuíram para que Comme Si de Rien N’etait (2008) fosse recebido com grande expectativa e no meio de grandes divisões. Em Abril se verá como irá ser recebido o seu quarto álbum.