Boom Festival: a experiência psicadélica já começou

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Nuno Ferreira Santos
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Sexta vieram os primeiros. Sábado deu-se a entrada das cerca de 25 mil pessoas presentes no festival. E ontem ao final da tarde a música fez-se ouvir pela primeira vez.

O Boom é assim. É um festival onde a música é central, é o motivo nuclear que leva a que pessoas oriundas de 102 países se juntem durante mais de uma semana nas margens de uma barragem perto da aldeia de Idanha-a-Velha, na Beira Baixa,, mas não é apenas isso. Sim, todos os festivais assumem a narrativa que “são muito mais do que música.” Mas no Boom isso não é mera publicidade. É mesmo verdade. Ali experimenta-se. Não apenas música, mas uma forma de estar que corta com o quotidiano rotineiro da maior parte dos participantes.

Até ao próximo sábado a cultura psicadélica pode ser vivida através da música (sessões DJ e concertos) e também através de performances, exposições, conferências ou painéis de discussão. O espaço é sem dúvida a primeira grande atracção quando se entra no recinto, pelo seu gigantismo, pela sua beleza, pela forma como está estruturado e pela limpeza geral. Nota-se que existe um enorme respeito pela paisagem envolvente. Essa é a primeira grande lição do Boom e a sua marca mais evidente nos últimos anos.

Num mundo em transformação – e o mundo dos festivais também – é possível olhar para a realidade circundante de outra forma. É necessário experimentar estilos de vida alternativos. No Boom isso acontece. Até ao próximo fim-de-semana.

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