A Última Vez que Vi Macau premiado no Festival de Turim

O filme é protagonizado pela actriz e performer transexual Cindy Scrash.

Foto
João Pedro Rodrigues com Jenny Larrue e Cindy Scrash em Cannes, em 2009 ANNE-CHRISTINE POUJOULAT/AFP

A Última Vez que Vi Macau, de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata ganhou sábado à noite o principal prémio da secção de documentário do Festival de Cinema de Turim, Itália.

Depois de ter aberto em Outubro a secção internacional do DocLisboa, onde estreou, o filme  recebeu também já uma menção especial do júri do Festival de Locarno.

Longa-metragem de enredo policial - e pouco dentro dos padrões mais convencionais do documentário -, A Última Vez que Vi Macau conta a história de um homem que viaja de Lisboa a Macau a pedido de uma amiga que não vê há anos. Tal como essa personagem, João Rui Guerra da Mata viveu em Macau, tendo também voltado apenas após três décadas de ausência. Na viagem, a partir da qual supunha vir a fazer um documentário, registou com Jão Pedro Rodrigues cerca de 150 horas de filmagens com as quais decidiram construir uma homenagem a Macao (1952), o clássico de Joseph von Sternberg. 

A Última Vez que Vi Macau é protagonizado pela actriz e performer transexual Cindy Scrash, que já trabalhou com a dupla de realizadores em Morrer Como Um Homem (2009). Desta vez, Cindy Scrash é Candy, numa homenagem a  Candy Darling – é outra homengem: à celebre actriz transexual dos filmes de Andy Warhol, Candy Darling (1944-1974), também uma das musas da banda The Velvet Undergroung.

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