Museu Nacional de Arte Antiga faz 140 anos: mais para refletir do que para comemorar

Na Europa, a renovação e ampliação de museus têm sido acompanhadas de reforços de competências, aumento de pessoal e maior agilidade de gestão. Em Portugal, o caminho foi exactamente o oposto.

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Actual exposição no MNAA com os estudos preparatórios de Domingos Sequeira para Adoração dos Magos, Descida da Cruz, Ascensão de Jesus e Juízo Final Daniel Rocha
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Há 140 anos, a 11 de maio de 1884, um domingo, às duas da tarde, o rei D. Luís e a rainha Maria Pia, o rei D. Fernando II, o príncipe Carlos e os infantes Afonso e Augusto, juntamente com Fontes Pereira de Melo e os seus ministros Pinheiro Chagas e Barjona de Freitas, inauguraram no Palácio das Janelas Verdes o Museu Nacional de Bellas-Artes. Concretizava-se, finalmente, um velho sonho que remontava aos projetos pombalinos, mas que se tornara mais imperioso com a recolha dos bens artísticos dos conventos das extintas ordens religiosas. A ideia requentara-se por meio século na Academia Real de Belas-Artes e só veio a ter realização empurrada pela exposição de Arte Ornamental Portuguesa e Hespanhola, proposta e apresentada em Londres, no Museu de South Kensington, em 1882, e logo depois repetida com sucesso em Lisboa, para a qual o Estado português alugou o Palácio das Janelas Verdes, que mais tarde viria a comprar.

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