Gastão Cruz na sua revista

A última Relâmpago é uma espécie de fecho: não só do ciclo em que o poeta teve influência decisiva, mas também do universo poético cujo eixo se definia por essa mesma influência.

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A nova Relâmpago é toda dedicada a Gastão Cruz (1941-2022) Miguel Manso
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Há mais de seis anos que a revista Relâmpago não se publicava, intervalo suficientemente longo para tornar notado este número 41 dedicado integralmente a Gastão Cruz, poeta e crítico de poesia falecido em 2022. Em nota introdutória, os organizadores desta homenagem — Carlos Mendes de Sousa e António Carlos Cortez — assumem esse hiato como sinal de incerteza relativa ao papel que esta revista (de que Gastão Cruz foi, lembram, “principal animador”) pode continuar a desempenhar no panorama crítico e literário português. E não deixa de ser significativo que o número 39/40 (Outubro de 2016/Abril de 2017) fosse dominado pelo tema “O Poeta na Cidade”, após o qual a revista entrou num “longo período de pousio”, retirando-se da praça pública para “repensar (…) caminhos futuros”.

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