“Nunca senti que ser mulher fosse uma desvantagem”

Maria Cândida da Rocha e Silva deu cartas no sistema financeiro dos anos de 1980, onde os homens imperavam. Aos 65 anos, em plena crise do subprime, decidiu criar um banco

Aos 65 anos e num mundo de homens, Cândida da Rocha e Silva decidiu criar um banco Manuel Carvalho, Tiago Bernardo Lopes
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É uma história de vida improvável. Maria Cândida da Rocha e Silva, 79 anos, nasceu no seio de uma família abastada do Norte, mas sempre recusou a condição de dependência em relação à fortuna e à família. Esteve em Angola, trabalhou na casa de câmbios do pai, enfrentou o seu encerramento no ano quente de 1975 e em 1980 decidiu concorrer a um lugar de corretora na Bolsa do Porto que a lei definia como “trabalho viril”. Atravessou a era de ouro do mercado de capitais e da explosão do nervo industrial do Norte, nos anos de 1980, adaptou-se à mudança dos tempos e, em vésperas de se reformar, lançou o Banco Carregosa, ao qual ainda preside.

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