Margarida Medeiros (1957-2024), uma “perda gigantesca” para o pensamento fotográfico em Portugal

Morreu a antiga crítica de fotografia do PÚBLICO e professora universitária, “instigadora” da fotografia em Portugal. Tinha 66 anos.

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Margarida Medeiros em sua casa em Lisboa, numa fotografia de 2023 Daniel Rocha
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“A opinião dela era sempre importante.” É assim que a curadora e conservadora de fotografia Emília Tavares, do Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (MNAC), resume as conversas que foi mantendo ao longo dos anos com Margarida Medeiros, antiga crítica de fotografia do PÚBLICO, teórica da imagem e professora, que morreu nesta terça-feira, aos 66 anos, depois de complicações relacionadas com um cancro. “Quando precisava de perceber melhor alguma coisa, ligava à Margarida. Ela explicava com muita clareza, não emaranhava, nem fazia do discurso um novelo”, diz, por seu lado, o fotógrafo Daniel Blaufuks, para quem o brilhantismo da faceta pedagógica e académica de Medeiros está a par da sua importância como ensaísta e “instigadora” da fotografia em Portugal.

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