O Pub The Old Oak, Hunger Games e outros filmes para ver esta semana

O Ípsilon e o Cinecartaz trazem novas propostas cinematográficas para preencher os seus próximos dias.

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O Pub The Old Oak
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O Meu Nome é Alfred Hitchcock ,
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The Hunger Games: A Balada dos Pássaros e das Serpentes
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O Mestre Jardineiro
,Festival de Cinema de Cannes
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A Vida de Adèle
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A vida tornou-se difícil para os habitantes de Durham, uma pequena comunidade do nordeste de Inglaterra, desde que a mina que empregava grande parte da população foi encerrada. As pessoas, que em tempos viviam desafogadamente, debatem-se agora com a pobreza, o isolamento e a total falta de perspectivas de futuro.

É neste contexto que o Governo resolve enviar para ali um grupo de refugiados sírios fugidos da guerra. Isso vai desagradar a alguns dos locais que, dominados pela frustração das suas vidas, pelo preconceito e pelo medo do desconhecido, os olham de soslaio e os querem expulsar.

Caberá a TJ Ballantyne (Dave Turner), o dono do único pub a resistir à crise económica que afectou todo o comércio da zona, uma missão difícil mas extraordinariamente importante: abrir o coração de todos e criar pontes entre eles.

Co-produção entre Grã Bretanha, França e Bélgica, um filme dramático realizado pelo multipremiado realizador quase Ken Loach, já com 87 anos, e escrito por Paul Laverty – colaborador de Loach em vários outros filmes, entre eles A Canção de Carla (1996), O Meu Nome é Joe (1998), Bread and Roses (2000), Sweet Sixteen (2002), Ae Fond Kiss... (2004), Brisa de Mudança (2006), Neste Mundo Livre... (2007), O Meu Amigo Eric (2009), Route Irish - A Outra Verdade (2010), A Parte dos Anjos (2012), O Salão de Jimmy (2014), Eu, Daniel Blake (2016) e Passámos Por Cá (2019).

Críticas, salas e horários

Realizado, em 2022, pelo crítico e historiador de cinema Mark Cousins – o reconhecido autor de A História do Cinema – Uma Odisseia (2011), As Mulheres Fazem Cinema (2018), Os Olhos de Orson Welles (2018) ou Marcha Sobre Roma (2022) –, este documentário marca os 100 anos passados sobre o filme Number 13 (1923), a primeira obra de Alfred Hitchcock (1899-1980), um dos realizadores mais marcantes e influentes da história do cinema.

Guiados pela voz de Hitchcock (aqui narrada por Alistair McGowan) e “espreitando o seu mundo”, acompanhamos o seu percurso cinematográfico através de imagens de arquivo e aprendemos significados e técnicas por si usadas para cativar os espectadores em alguns dos seus filmes mais conhecidos, como A Corda (1948), Chamada para a Morte (1954), A Janela Indiscreta (1954), Vertigo - A Mulher Que Viveu Duas Vezes (1958), Intriga Internacional (1959), Psico (1960), Os Pássaros (1963) e outros talvez menos conhecidos do público.

Críticas, salas e horários

Com acção situada várias décadas antes dos eventos relatados na trilogia de ficção científica Jogos da Fome, escrita por Suzanne Collins e já transposta para o grande ecrã por Francis Lawrence em quatro filmes, este quinto episódio tem por base o romance homónimo que Collins editou em 2020.

Agora, conhecemos um Coriolanus Snow de 18 anos, quando se tornava mentor de Lucy Gray Baird – a representante feminina do 12.º Distrito nos Jogos da Fome – e nada parecia prever que se tornaria o próximo ditador de Panem.

Novamente com assinatura de Lawrence, que desta vez segue um argumento de Michael Lesslie e Michael Arndt, o elenco conta com Tom Blyth, Rachel Zegler, Hunter Schafer, Josh Andrés Rivera, Jason Schwartzman, Peter Dinklage e Viola Davis.

Salas e horários

Narvel Roth é o chefe dos jardineiros de Gracewood Gardens, a enorme propriedade de Norma Haverhill, uma viúva rica e exigente. De carácter calmo e controlado, ele é meticuloso no trabalho, que funciona como escape emocional.

A vida ali corre tranquila até Norma decidir acolher em casa a sua problemática sobrinha-neta Maya, que abandonou os estudos depois de perder os pais e que precisa de dar um novo rumo à sua vida.

Narvel fica encarregue de apoiar Maya e de lhe ensinar a arte da hortofloricultura, algo que inicialmente o incomoda. Com o passar do tempo, porém, a relação entre eles estreita-se, o que vai desestabilizar a dinâmica daquela casa e fazer vir ao de cima segredos inesperados.

Apresentado, fora de competição, no Festival de Cinema de Veneza, um thriller escrito e realizado por Paul Schrader (American Gigolo, Vingança ao Anoitecer, No Coração da Escuridão, The Card Counter: O Jogador), com actuações de Joel Edgerton, Sigourney Weaver e Quintessa Swindell.

Críticas, salas e horários

Adèle tem 15 anos e, tal como todas as raparigas que conhece, namora com rapazes. Tudo aquilo em que acredita se altera quando o seu olhar se cruza com o de Emma, uma rapariga de cabelo azul, cuja visão da vida e do mundo é muito diferente da sua. Entre elas nasce um amor e desejo profundo que, apesar das dificuldades, as fará crescer e afirmar-se enquanto mulheres.

Com argumento e realização do franco-tunisino Abdellatif Kechiche (A Esquiva, O Segredo de um Cuscuz, Vénus Negra ou Mektoub, Meu Amor: Canto Primeiro), foi o vencedor da Palma de Ouro da 66.ª edição do Festival de Cannes, cujo júri quis, com este prémio, homenagear não apenas o trabalho do realizador, mas também o de Léa Seydoux e Adèle Exarchopoulos, as duas actrizes protagonistas.

A Vida de Adèle é a adaptação cinematográfica da premiada novela gráfica Le Bleu est Une Couleur Chaude, de Julie Maroh.

Dia 17 de Novembro de 2023, às 23h55, no TVCine Edition

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