Mais de 71 mil pessoas, 20 mil das quais através da Internet, subscreveram uma petição em defesa da escola pública, lançada pela Federação Nacional de Professores (Fenprof) e que será entregue, nesta sexta-feira, no Parlamento e no Ministério da Educação. Esta petição foi promovida com o objectivo de apoiar a decisão do Governo de restringir o financiamento aos colégios às zonas onde não existam escolas públicas.

Em comunicado, a Fenprof informou, nesta quinta-feira, que depois da entrega da petição será realizada uma “tribuna pública” no Largo Camões, em Lisboa, onde estarão, entre outros, a ex-secretária de Estado da Educação do PS, Ana Benavente, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, e os deputados Porfírio Silva (PS), Joana Mortágua (BE) e Miguel Tiago (PCP).

Esta concentração precede a manifestação também em defesa da escola pública, que se realizará no próximo dia 18 e que visa responder aos protestos dos colégios que, neste domingo, reuniram cerca de 40 mil pessoas em Lisboa.

Já nesta quinta-feira um grupo de pais, professores e funcionários dos colégios com contratos de associação entregaram 374 cravos amarelos no ME, “um por cada turma cortada” a estes estabelecimentos, informou o Movimento Defesa da Escola Ponto, promotor da manifestação de domingo.

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