O elo mais fraco?

As polémicas que deixam Tiago Brandão Rodrigues numa posição fragilizada, dentro de um Governo que sai em sua defesa.

Adeus exames, olá provas de aferição

A primeira medida de Tiago Brandão Rodrigues assim que se tornou ministro, ainda em 2015, foi anunciar o fim dos exames no 4.º e 6.º ano de escolaridade. Depois, em Janeiro deste ano, explicou que passaria a haver provas de aferição para os alunos do 2.º, 5.º e 8.º ano, já em 2016. Dois meses depois, informou que as provas só serão obrigatórias em 2017. O ministro anda “claramente a reboque da agenda sindical da Fenprof e da extrema-esquerda parlamentar”, criticou, em Março, o deputado do PSD Amadeu Albergaria.

A demissão do “ajudante”

A 12 de Abril de 2016, Jorge Wengorovius Menezes anunciou no seu Facebook que se demitia do XXI Governo Constitucional, “convicto de que tinha um bom projecto e uma excelente equipa” e assumindo um “profundo desacordo” com o ministro da Educação. A oposição logo pediu mais explicações sobre esta demissão, o que levará Tiago Brandão Rodrigues a ser ouvido no Parlamento esta terça-feira, pelas dez da manhã.

Crítica desportiva

Não tem sido só a oposição a criticar a actuação do ministro Tiago Brandão Rodrigues. Há dois dias, Manuel Brito, ex-vereador deAntónio Costa com os pelouros da Protecção Civil, Educação e Desporto, descreveu, numa rede social, os disparates e até os erros ortigráficos detectados num comunicado do ministério. Dizer que "o desporto escolar base" é o "mais indicado para detectar novos talentos olímpicos", como se lia no comunicado, “é um completo disparate".

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