Contornar o elefante
O elefante chama-se Chega e, durante a campanha eleitoral, PSD e PS, à sua maneira, mostraram que era possível contorná-lo e não fazer dele o centro das suas acções políticas.
Pela sua dimensão, não é possível ignorar o elefante no meio da sala, mas é sempre possível tentar contorná-lo, evitando partir o mínimo de louça. Numa altura em que o mundo parece estar acometido de visão bipolar, em que tudo ou é contra nós ou a nosso favor, em que ou é esquerda ou é direita, o exercício exige alguma elasticidade, mas é possível.
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