Autoridades judiciais em Israel acusadas de ignorar incitamento ao genocídio em Gaza

A normalização do “discurso de aniquilação, expulsão e vingança” em relação aos habitantes de Gaza tem consequências graves, avisam académicos, ex-diplomatas, ex-deputados, jornalistas e activistas.

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Grande parte da Cidade de Gaza foi arrasada nos bombardeamentos israelitas MOHAMMED SALEM/Reuters

A 1 de Dezembro, Yuval Doron Castleman ia a caminho do trabalho quando viu dois homens a disparar contra uma paragem de autocarro em Jerusalém. O ex-polícia, com licença de porte de arma, matou os atacantes, do Hamas, impedindo que fizessem mais vítimas (já tinham morto três pessoas), mas foi morto por um militar que o terá confundido com os atacantes: isto depois de atirar a sua arma para o chão, despir o casaco (para mostrar que não tinha um colete de explosivos) e gritar, de joelhos e mãos no ar, em hebraico, “não disparem, sou judeu, sou israelita”.

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