Eleições antecipadas? Em média, passam três meses entre a demissão e a ida a votos

Em 2021, quando o Orçamento do Estado foi chumbado, culminando com a dissolução do Parlamento, gerou-se o impasse político mais longo desde o ano 2000: 95 dias.

Foto
António Costa em São Bento LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO
Ouça este artigo
00:00
05:58

No século XXI, Portugal já teve cinco impasses políticos que geraram eleições antecipadas. O mais longo durou 95 dias e aconteceu quando o chumbo do Orçamento do Estado para 2022 levou à dissolução da Assembleia da República e à queda do segundo Governo de António Costa, ainda em 2021. O mais curto durou 74 dias e tinha outro socialista como protagonista: José Sócrates demitiu-se em 2011 após o PEC IV não ter sido viabilizado pela Assembleia da República. Em média, os impasses políticos deste século duraram 85,5 dias. Quanto durará o momento actual é uma dúvida que só terá resposta depois de o Presidente ouvir os partidos e os conselheiros de Estado e anunciar a sua decisão, mas pode tornar-se num dos mais longos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 21 comentários