Reféns representam um “dilema impossível” para Netanyahu e condicionam resposta de Israel

Israel já trocou mil palestinianos por um soldado e os mais de cem israelitas levados para Gaza sublinham a obrigação moral. Só que desta vez há centenas de mortos e a extrema-direita está no poder.

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Netanyahu numa reunião com as chefias militares, no domingo, em Telavive AMOS BEN-GERSHOM/GPO HANDOUT/EPA
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Em Israel, “a solidariedade não é uma questão teórica ou abstracta. Todos sabem que ‘hoje és tu, mas amanhã posso ser eu’”, escreveu em 2008 no PÚBLICO a estudiosa de temas judaicos Esther Mucznik. O compromisso de não deixar ninguém para trás, lembrado então a propósito de um acordo de troca dos cadáveres de dois soldados por vários prisioneiros do Hezbollah libanês, é uma das questões mais dramáticas colocadas pelo ataque sem precedentes lançado sábado pelo Hamas.

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