Vilar de Mouros, com um dia extra de música, espera mais dez mil pessoas do que em 2022

Festival vai de quarta-feira a sábado. Cartaz inclui Limp Bizkit, The Prodigy, James, Xutos & Pontapés, Ornatos Violeta, Millencolin, Peaches e The Last Internationale, por exemplo.

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A banda inglesa James, de Laid, Sit down e outras canções populares, actua no último dia do festival BURAK CINGI/REDFERNS

O festival de Vilar de Mouros, em Caminha, começa nesta quarta-feira, com mais um dia de música, quatro no total, esperando somar mais dez mil pessoas às 60 mil que assistiram ao evento em 2022, disse esta segunda-feira a organização.

Em declarações à agência Lusa, Diogo Marques, da organização do festival, explicou que "a edição de 2023 tem grandes nomes, diferentes nos vários dias, para públicos diferentes".

"Isso está a ver-se na compra dos bilhetes. Estamos a vender mais bilhetes do que em anos anteriores e, esperamos até ao festival, vender muitos mais", avançou Diogo Marques. O responsável acrescentou que "o público está segmentado por dias, de acordo com a sua banda preferida". "A expectativa é que seja uma edição maior que nos anos anteriores, e estamos a preparar tudo para receber as pessoas em óptimas condições", referiu.

O festival de Vilar de Mouros, que vai buscar o seu nome à freguesia homónima do concelho de Caminha, no distrito de Viana do Castelo, começa na quarta-feira e termina no sábado, com bandas como os Limp Bizkit e os The Prodigy, entre outros.

James, Pendulum, Within Temptation, Xutos & Pontapés, Ornatos Violeta, Millencolin, Peaches, Guano Apes, Enter Shikari, Apocalyptica, Bizarra Locomotiva, The Last Internationale, Nowhere To Be Found e Micomaníacos são outros nomes confirmados.

Organizado pela empresa Surprise & Expectation, o festival passa, este ano, a ter o Crédito Agrícola como naming sponsor — passa a ser, portanto, o CA Vilar de Mouros. A Câmara de Caminha e a Junta de Freguesia de Vilar de Mouros são exemplos de entidades parceiras.

As expectativas da organização apontam para um aumento "de, pelo menos, mais dez mil pessoas face a 2022", ano em que, com três dias de festival, o evento recebeu "60 mil festivaleiros".

O recinto do CA Vilar de Mouros, na designada Estrada da Ponte da localidade, tem a mesma dimensão da edição anterior, tendo sido "reforçadas as estruturas de restauração, sanitários e bares".

O parque de campismo, com capacidade para quatro mil tendas — e com uma zona de glamping com mais de 100 tendas —, abriu no domingo e já acolhe "várias centenas de pessoas", número que a organização acredita que irá aumentar à medida que se aproximar o início do festival.

"Preparámos essa zona de forma muito cuidada para que as pessoas tenham todas as comodidades que têm nas suas casas. Os banhos de água quente, a higiene e as zonas de preparação de comida", especificou. "Quisemos criar condições para que as pessoas venham não só passar um bom dia [no festival], mas umas férias em Vilar de Mouros, com actividades diversas ao longo do dia e à noite", reforçou.

A primeira edição do Vilar de Mouros, lançada por António Barge, aconteceu em 1971, tendo contado com a presença de Elton John e Manfred Mann, entre outros nomes. Há quem ainda fale dessa edição como uma espécie de Woodstock português.

O passe para os quatro dias do festival custa 120 euros. Há ainda um passe de três dias (24, 25 e 26), que fica por 90 euros. O bilhete diário tem um custo de 45 euros.

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