Montenegro com “coração cheio” depois de “Sentir Portugal” na Madeira

Elogiando o governo regional do PSD, Luís Montenegro critica o Governo de António Costa.

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Luis Montenegro esteve uma semana em actividade política na Madeira LUSA/HOMEM DE GOUVEIA

O líder, do PSD, Luís Montenegro, afirmou esta quarta-feira que deixa a Madeira, depois de quatro dias do programa “Sentir Portugal”, com o “coração cheio” e mais incentivado a lutar pela mudança política no Governo da República.

“Nós sentimos efectivamente um reconhecimento muito, muito grande dos madeirenses e porto-santenses na rua”, disse Luís Montenegro aos jornalistas no decorrer de uma visita que efectuou a uma empresa ligada à exploração petrolífera localizada na Zona Franca Industrial da Madeira, no Caniçal, concelho de Machico.

O dirigente nacional do PSD fazia o balanço aos quatro que esteve dias na Madeira, tendo privilegiado o contacto com as pessoas e constatado que “o reconhecimento do trabalho do Governo Regional (PSD/CDS) é claramente muito positivo”.

“E do ponto de vista da esperança que nos transmitem, de uma mudança de Governo para Portugal eu vou daqui de coração cheio, porque o carinho, o incentivo que me foi transito foi muito grande”, realçou.

Montenegro mencionou que as pessoas o incentivaram para não desistir e a ser “mais acutilante no combate político ao Partido Socialista e ao Governo”.

“Portanto, foi uma semana de intenso trabalho, desta realidade, mas também saio ainda com mais moral, incentivo para continuar este caminho”, acrescentou.

Luís Montenegro defendeu que várias áreas de actuação do Governo da Madeira (PSD/CDS), em termos de política pública, “são replicáveis no território nacional” e uma demonstração de algo que é “impactante e paradoxal na política portuguesa”.

E realçou: “Nós temos um governo de esquerda do PS que dá cabo dos serviços públicos, estatiza para destruir e temos um governo à direita do PS na Região Autónoma da Madeira, onde os serviços públicos, o serviço ao cidadão, o apoio social para permitir a ascensão daqueles que têm uma condição de partida mais vulnerável, tem muito mais resultado”.

“É com uma linha política à direita do Partido Socialista que nós fazemos mais justiça social. Com as politicas de esquerda e do PS, agravam-se as desigualdades”, adiantou.

“Nós temos em Portugal continental as pessoas que tem dinheiro para estudarem nas escolas privadas, a irem hospitais privados, a terem condições de aceder a uma habitação condigna”, referiu.

Complementando que “na Madeira há uma escola pública que funciona, uns serviços públicos de saúde que dão acesso a todos, temos investimentos na habitação, nomeadamente preços acessíveis que estão no terreno”.

Luís Montenegro realçou que ao percorrer a Madeira observou gruas a trabalhar em projectos financiados pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

Mas, contrapôs, ao andar pelos distritos do resto do país e apenas vê “anúncios, anúncios, anúncios, papéis nas paredes, projectos, powerpoints, apresentações nos computadores”,

“Mas depois nas ruas, as gruas, os trabalhos de remoção e de movimentação de terras ainda nem sequer começaram”, apontou.

Para Montenegro, isto “é uma lição que se pode tirar da capacidade de executar versus a capacidade de empatar”, concluindo que “executar e empatar é a melhor designação para aquilo que acontece na Madeira e no continente”.

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