Marcelo lembra que em democracia há “sempre esperança na mudança”

Num discurso com recados para o Governo e para o Chega, Presidente da República defendeu o povo como “senhor supremo” da democracia. Marcelo questionou o egoísmo perante os “dramas” dos imigrantes.

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Marcelo no 25 de Abril. "Como podemos ser egoístas perante os emigrantes dos outros?” Joana Gonçalves

Numa celebração do 25 de Abril contaminada por divisões partidárias e protestos nas ruas em torno da visita do Presidente brasileiro a Portugal, o Presidente da República recordou as diferentes visões sobre a revolução ao longo dos tempos e exaltou o povo como “senhor supremo” da democracia numa altura em que o cenário de dissolução do Parlamento e de eleições antecipadas tem sido posto em cima da mesa. Ao mesmo tempo, defendeu a responsabilização plena, pelo “bom” e pelo “mau”, do que Portugal fez durante a colonização. A esquerda apreciou o reconhecimento da violência colonialista e as referências ao povo como o dono de Abril. A direita juntou-se ao aplauso quando Marcelo Rebelo de Sousa rebateu o discurso anti-imigração propagado pelo Chega.

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