Incêndios: só este ano, GNR deteve 34 pessoas por crime de incêndio

O ministro da Administração Interna refere que, em 2022, se realizou o dobro das detenções face a 2021. Em 2022, a GNR e a Polícia Judiciária detiveram 168 pessoas.

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Este ano, a GNR já identificou 258 arguidos Tiago Lopes

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve este ano 34 pessoas por suspeita de crimes de incêndio florestal e sinalizou 13.024 infracções por falta de gestão de combustível, adiantou hoje o ministro da Administração Interna.

"No corrente ano, a GNR já sinalizou 13.024 situações passíveis de infracção por falta de gestão de combustível, já elaborou 66 autos de contra-ordenação pela realização indevida de queimas e queimadas e já elaborou 935 autos de notícia por crime de incêndio florestal", disse José Luís Carneiro em Manteigas, no distrito da Guarda, na sessão pública de apresentação do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR 2023).

O titular da pasta da Administração Interna também adiantou que a GNR identificou este ano 258 arguidos "como presumíveis autores dos incêndios deste ano" e realizou 34 detenções de pessoas pela alegada prática de crimes de incêndios.

O ministro disse ainda que foram efectuadas 168 detenções pela GNR e pela Polícia Judiciária em 2022, relacionadas com ocorrências de incêndios florestais.

"O número de detenções foi do dobro em 2022 em relação a 2021", afirmou.

O DECIR 2023 integra, no período de maior empenhamento (1 de Julho a 30 de Setembro), 13.891 elementos, 3084 equipas e 2.90 veículos, entre outros meios.

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