Feridos graves de incêndio em prédio de Lisboa mantêm-se nos cuidados intensivos

Mantêm-se internados os três feridos graves e permanece a inabitabilidade do edifício, disse à agência Lusa fonte hospitalar e da Protecção Civil.

Foto
Permanece a instabilidade no prédio, em Lisboa, após o incêndio LUSA/TIAGO PETINGA

Dois dias depois do incêndio que deflagrou num prédio na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, em Lisboa, mantêm-se internados os três feridos graves e permanece a inabitabilidade do edifício, disse à agência Lusa fonte hospitalar e da Protecção Civil.

Este incêndio deflagrou às 02h15 de quinta-feira no número 108, um edifício misto: de escritórios até ao 5.º andar e de habitação do 6.º ao 10.º, onde residem 21 pessoas, tendo provocado vários feridos.

Na sequência deste incêndio, foram assistidas no local 18 pessoas, 14 das quais foram transportadas para os hospitais de São José e Santa Maria, três em estado muito grave.

Em declarações ao início da tarde à Lusa, fonte do Hospital de Santa Maria adiantou que os três feridos mais graves deste incêndio se mantêm nos cuidados intensivos, com um prognóstico reservado e ventilados. Esta unidade de saúde também recebeu feridos mais ligeiros que, entretanto, já receberam alta.

Já fonte do Hospital de São José indicou na quinta-feira que a unidade recebeu cinco feridos ligeiros, que entretanto tiveram alta.

No que diz respeito às condições do prédio, em declarações esta tarde à Lusa, a directora do Serviço Municipal de Protecção Civil de Lisboa, Margarida Castro Martins, explicou que durante uma vistoria ao edifício não foram verificados danos estruturais e reiterou que cabe agora ao condomínio efectuar as obras necessárias à reposição da normalidade.

A responsável precisou que não existem condições de habitabilidade porque o edifício está sem energia eléctrica, desconhecendo-se as condições das infra-estruturas de gás e água.

Os desalojados estão a ser acompanhados e têm alternativas habitacionais em casa de familiares.

Na sexta-feira, também em declarações à Lusa, Margarida Castro Martins referiu que o fogo terá começado no r/c do prédio, na zona de passagem de cabos eléctricos e de comunicações, tendo-se propagado através da abertura para os pisos superiores.

O incêndio foi dado como extinto às 04h20.

No local, estiveram 87 operacionais, entre elementos dos Sapadores de Bombeiros, Polícia Municipal, Bombeiros Voluntários de Lisboa, Protecção Civil, PSP e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), com o apoio de 40 veículos.

Sugerir correcção
Comentar