Parecer sobre as obras na Sé de Lisboa contraria a DGPC

Movimento de cidadãos pediu à A2P que se pronunciasse sobre o projecto de estruturas aplicado à requalificação das ruínas arqueológicas. Empresa concluiu, entre outras coisas, que a construção do piso -1 não garante a estabilidade e segurança do monumento e alerta para o facto de se ter avançado para o projecto de arquitectura sem os devidos estudos de impacto no edifício e na arqueologia.

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O projecto de arquitectura que enquadra a actual intervenção na Sé de Lisboa vai já na terceira versão Rui Gaudencio

Durante os últimos meses, a polémica que envolve as obras de requalificação das ruínas arqueológicas da Sé de Lisboa conheceu vários episódios, uns mais mediáticos do que outros, uns envolvendo entidades externas ao Ministério da Cultura, outras a própria Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC). Houve visitas de políticos e especialistas – arqueólogos, historiadores, engenheiros e arquitectos, entre eles académicos e membros do Conselho Nacional de Cultura –, petições entregues à Assembleia da República e outras acções de mobilização da sociedade civil, e um intenso debate de ideias que chegou aos jornais e às televisões, passando pelas universidades, e que levou, até, à criação de um movimento de cidadãos empenhados em proteger aquele que é um dos mais importantes monumentos do país.

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