Júlio Verne nunca imaginou uma Alcântara assim!

Este projecto é nefasto para a flora e fauna, gera mais ruído, provoca vibrações continuadamente, impermeabiliza mais solo, desorganiza a cidade durante a obra e muda radicalmente a paisagem urbana no pós-obra. Altera e falsifica património.

Deriva o abstruso título da inusitada paixão que os técnicos do Metropolitano de Lisboa (ML) parecem ter pela obra de Júlio Verne, ao desenharem um projecto de extensão da Linha Vermelha como o presente a discussão pública. Culto à ficção científica do cidadão mais ilustre de Nantes, ou fãs do jogo de espelhos que Schüfftan montou para os cenários da mítica Metrópolis, de Fritz Lang, talvez mesmo do futurismo inultrapassável de Fortunato Depero e do seu grafismo cheio de pujantes máquinas em locomoção.

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