Os pinguins

A Leonor rompeu o gelo, deu a mão ao pinguim da minha vida e mostrou-lhe que, ao lado de um amigo, viver é mais feliz e menos duro.

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Pauline Askin/Arquivo

Os meus filhos, felizmente, têm muitos livros. Mas há um que, quanto a mim, se destaca de todos os outros pela beleza e simplicidade da mensagem. Chama-se Perdido e Achado, do Oliver Jeffers, e conta a história de um menino que encontrou um pinguim triste à sua porta e que, preocupado, tentou devolvê-lo a casa. Como não acredito que haja meninos do pré-escolar a ler estas linhas, vou arriscar o spoiler e dizer que, no final, o menino percebe que a tristeza do pinguim não é causada pela distância do Pólo Sul, mas pela necessidade de um amigo. O pinguim estava triste porque estava sozinho. Era tão simples, afinal.

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