Primeiros reforços de tropas americanas no Leste da Europa chegam à Polónia

Acção americana acontece quando Rússia deslocou milhares de soldados para perto da fronteira com a Ucrânia, embora negue plano de invasão.

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Arena onde vão ficar provisoriamente acomodadas tropas americanas perto de Rzeszow, na Polónia Reuters/AGENCJA WYBORCZA.PL

As primeiras tropas americanas de reforço aos aliados da NATO no Leste da Europa chegaram este sábado à base militar de Rzeszow, no Sudeste da Polónia, perto da fronteira com a Ucrânia.

“Como anunciado, os primeiros elementos do grupo de combate de brigada da 82ª Divisão da Aerotransportada do Exército dos Estados Unidos chegou à Polónia”, declarou um porta-voz militar polaco.

O Exército dos Estados Unidos confirmou a chegada à Polónia do comandante dessa divisão, o major general Christopher Donahue.

Imagens televisivas mostravam preparativos para acomodar militares numa arena numa localidade perto.

Na quarta-feira, o Presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou o envio de cerca de 3000 militares para a Polónia e Roménia para ajudar na contenção de uma potencial crise que possa acontecer caso haja uma invasão russa da Ucrânia. O Kremlin acusa os EUA de provocar tensão com o envio de tropas para a Europa de Leste.

Fontes do exército americano disseram que cerca de 1700 militares, na maioria pára-quedistas da 82ª divisão aerotransportada, vão sair de Fort Bragg, na Carolina do Norte, para a Polónia nos próximos dias, e um esquadrão de cerca de mil militares estacionados na cidade alemã de Vilseck vão, por seu lado, ser deslocados para a Roménia.

Na sexta-feira, tinham chegado as primeiras tropas adicionais da 18ª Divisão Aerotransportada, para “reforçar as forças norte-americanas na Europa e mostrar o nosso compromisso para com os nossos aliados e parceiros da NATO”, disse o porta-vos da divisão Matt Visser.

No mês passado, os EUA puseram em alerta 8500 militares para serem deslocados para a Europa se necessário, que continuam preparados para sair.

A Rússia deslocou, nos últimos meses, mais de 100 mil tropas para perto das fronteiras com a Ucrânia, mas negou planear uma invasão. Ao mesmo tempo, fez uma série de exigências em relação à expansão e presença da NATO nos países do Leste da Europa.

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