Lítio tem efeito económico “residual” e ameaça turismo nas zonas das minas

O concurso público para atribuição de direitos de prospecção e pesquisa de lítio deverá avançar nos próximos 60 dias, anunciou já o Governo. A DGEG admite a possibilidade de “efeitos nefastos” para a fauna e flora dos territórios em causa.

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A perspectiva de exploração do lítio em Portugal tem motivado vários movimentos de protesto Adriano Miranda

Com a conclusão da avaliação ambiental às áreas com potencial de existência de lítio, o Governo anunciou que vai avançar com o concurso para a prospecção e pesquisa deste metal em seis áreas. Isto apesar de a Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) reconhecer que as actividades de prospecção acarretam riscos, incluindo possíveis “efeitos nefastos” sobre a fauna e a flora das áreas em causa. E poderá nem haver um benefício económico a compensar o impacto ambiental: os efeitos positivos sobre as economias dos municípios abrangidos serão apenas “residuais” e poderão mesmo ser negativos, tendo em conta o impacto sobre o turismo destas regiões.

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