Corrupção, corrupção...!

O que me parece excessivo, e até contraproducente, é o clamor constante da turma de especialistas imprescindíveis, afirmando constantemente que não temos remédio, que somos horríveis e sem redenção.

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A corrupção, entre a realidade e a percepção: o Juiz Ivo Rosa observa o advogado Castanheira Neves durante o debate instrutório da Operação Marquês LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

A palavra corrupção atingiu nos dias de hoje um valor tão alto que podia ser cotada em bolsa. Tornou-se a Web Summit da retórica e é posta a render por alguns com a pujança de uma start-up unicórnio. Pelo mundo fora e em Portugal também, um leque diversificado de profissionais usa o “conceito” com diferentes matizes, consoante o rendimento que dele pretenda extrair. Ele há políticos populistas dos dois extremos do espectro ideológico, ele há políticos falhados, há gente comum em busca de uma carreira repescada na notoriedade do vazio, há estrelas abanadas por ventos de leste e até programas políticos, do mais clássico ao mais folclórico.

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