Inês Meneses: “Voltamos sempre aonde nos vão saciar a sede”

Para a radialista e cronista do PÚBLICO, passamos a vida atrás de encontros e reencontros, sejam eles com outros ou connosco próprios. E não só podemos, como devemos, voltar aonde já fomos felizes, tendo em conta, porém, que nunca será igual a antes. Mas também não tem de ser, relembra a autora.

Foto
Depois de Encargos Sentimentais, a radialista lançou O Coração ainda Bate, onde recorda os primeiros episódios da sua vida até aos mais actuais Rui Gaudencio/Arquivo

Reencontros. Deixámos as quatro paredes da nossa casa e voltámos a sair. Voltámos ao escritório, à escola, às esplanadas e às saídas nocturnas. Agora, o Natal aproxima-se e será, para muitas famílias, um novo reviver de memórias, caras e abraços, depois de mais de um ano de festividades interrompidas ou adaptadas devido à situação pandémica. Reencontrarmos os nossos pode representar um momento de felicidade, êxtase, amor, mas também de dor e melancolia. A radialista Inês Meneses não poupa as suas palavras quando o tema são as nossas emoções. Além dos programas Fala com ela, O Amor É e PBX, a autora lança todas as semanas episódios de podcast e crónicas no PÚBLICO com o título do seu mais recente livro O Coração ainda Bate, sobre as suas memórias mais antigas, desde a época do liceu às primeiras desilusões de adolescente, mas também sobre episódios actuais, como o adoecimento da sua mãe ou a morte de familiares durante a pandemia. Sem descorar, claro, o protagonista de quase todas as histórias que conta, que é, segundo a própria, o amor. 

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar