Biden lembra à Europa que tudo passa pela defesa da democracia. Hoje como ontem

Para Trump havia o comércio. Para Biden, há a democracia e os direitos humanos e uma visão estratégica global

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1. Na sexta-feira, em Munique, Joe Biden disse aos aliados europeus o que eles queriam ouvir, mas também aquilo que não gostam de ouvir. Sobre o que queriam ouvir, o Presidente não podia ter sido mais claro. Disse-lhes que não deseja outra vez um mundo dominado pelo confronto entre blocos como no tempo da Guerra Fria – o Ocidente contra o Leste. Que, na rude competição com a China, há área de confronto, mas também de cooperação, o mesmo se aplicando à Rússia. Deu, aliás, exemplos do que queria dizer. O combate às alterações climáticas só pode ser feito com a China, que é o maior poluidor mundial. Os EUA, o segundo, já entrou em linha descendente. O controlo do armamento e da proliferação nuclear tem de ser feito em cooperação com a Rússia. Biden renovou por mais cinco anos o Novo Tratado Start, prestes a expirar, logo que chegou à Casa Branca.

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