Portugal compra muitos eléctricos “de fachada”, dizem ambientalistas, que pedem novas regras

Associação Zero preocupada com híbridos plug-in, muitos deles SUV, que emitem tanto ou mais CO2 do que carros convencionais. Apoio fiscal deve ser mais exigente, defende.

Foto
Nem todas compras de híbridos plug in servem o interesse ambiental do país, alerta a Associação Zero Vincent kessler/Reuters (arquivo)

Portugal é um dos países no pódio dos carros electrificados, mas, para os ambientalistas da Associação Zero, não há bela sem senão e o aumento das vendas sobretudo no segmento dos carros híbridos plug-in vem com um preço: muitos deles têm benefícios fiscais por serem menos poluentes, mas na realidade emitem mais CO2 do que muitos carros com motores a gasóleo ou a gasolina, constataram os ambientalistas, que, por isso mesmo, defendem critérios mais exigentes no Orçamento do Estado de 2021.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção