Coronavírus testa capacidade da Europa para enfrentar crises

Cinco anos depois de ter colocado um ponto final na dolorosa crise da dívida soberana, a Europa vê-se forçada a enfrentar um novo choque na sua economia. Ainda não totalmente recuperado do esforço dos últimos anos, o BCE tem poucas armas, deixando a tarefa de resposta à nova crise essencialmente para os governos.

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Reuters/POOL

Os bancos centrais são muitas vezes acusados de estarem demasiado afastados da realidade, mas desta vez não será por falta de contacto directo com a crise que o Banco Central Europeu (BCE) deixará de actuar. Uma semana antes da reunião do conselho de governadores onde vai decidir quais as medidas a tomar para conter o impacto económico negativo do novo coronavírus, a autoridade monetária europeia viu-se forçada a adoptar as suas próprias medidas de emergência internas contra a doença: não haverá viagens não essenciais dos membros do conselho executivo, as visitas de terceiros às instalações do BCE ficam canceladas e todas as conferências previstas ficam adiadas.

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