Guiné-Bissau: “As eleições do tudo ou nada”

Domingos Simões Pereira e Umaro Sissoco Embaló vão às urnas este domingo para saber quem será o próximo Presidente guineense. Depois de cinco anos de instabilidade, o PAIGC vê-se perante o seu maior teste desde a independência.

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Há 760 mil recenseados para votar na Guiné-Bissau André Kosters/Lusa
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Apoiantes de Umaro Cissoco Embaló Christophe van der Perre/Reuters
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Domingos Simões Pereira foi o candidato mais votado na primeira volta André Kosters/LUSA

A qualquer dos candidatos que emerja vencedor da segunda volta das eleições presidenciais deste domingo na Guiné-Bissau espera-o tarefa árdua. Cinco anos de instabilidade política, cisões partidárias, conflitos institucionais e a presença de uma força militar externa (Ecomib, missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, reforçada para estas eleições presidenciais) deixaram um país habituado a crises constantes num clima de ódio e decomposição social divisionista que ameaça fazer desmoronar o pouco de sólido que ainda resta. Dos últimos anos, talvez o único bom que se extraia seja o facto de as forças armadas se terem mantido, desta vez, à margem das querelas políticas.

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