Aplicação Basirly permite ler a sina através do "smartphone"

A Basirly permite a leitura de chávenas de café, cartas de tarot e da palma da mão. Empresa libanesa está em Lisboa para a Web Summit

A Basirly está disponível para iOS e Android
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voyancecam/Pixabay
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A plataforma libanesa Basirly, que permite aos clientes recorrerem a videntes para saberem o seu futuro, é um serviço que poderá estar disponível em língua portuguesa já no próximo ano, foi anunciado à margem da Web Summit, em Lisboa até 10 de Novembro. "A aplicação Basirly significa ler a sina", começou por explicar à Lusa o presidente executivo da empresa, Fouad Itani.

Atráves de uma aplicação para "smartphone", o utilizador identifica o vidente que pretende consultar e o tipo de serviço, que vai desde a leitura de uma chávena de café, passando pelas cartas de tarot, leitura facial e da palma da mão ou ainda aconselhamento amoroso, interpretação de sonhos, orientação espiritual e astrologia. E até tem a garantia de que os videntes de vários países que prestam o serviço são certificados, garante Itani. A ideia surgiu "da observação, feita em diferentes países, da procura desta profissão para saber o futuro", acrescentou.

"É uma profissão antiga mas estava afastada da tecnologia e nós vimos uma necessidade de ligar os utilizadores que querem uma leitura do futuro e os que lêem", adiantou Fouad Itani. Segundo o responsável, o serviço é fácil de usar, já que basta pedir que seja lido o futuro, tal "como se pede um [veículo] Uber".

O negócio nasceu há dois anos, mas os fundadores do projecto levaram algum tempo a preparar o lançamento, que aconteceu há seis meses. E os resultados "são fantásticos", já que "muitos países têm manifestado interesse", explicou o presidente da empresa com sede no Líbano.

Actualmente, a Basirly regista um crescimento de 30% das receitas todos os meses e tem "mais de 200 mil" utilizadores. "Primeiro, o serviço foi lançado em árabe e temos agora em inglês, mas em breve também teremos em turco", disse. Questionado sobre se pondera lançar o serviço em português, o responsável adiantou que o tem "muitos videntes de Portugal", acrescentando que, durante a estadia em Lisboa para a Web Summit, a Basirly vai ter um encontro com um grupo deles. Fouad Itani disse ainda que é possível que, "dentro de um ano", a aplicação esteja também disponível em português.

Relativamente ao negócio, Fouad Itani explicou que é uma "plataforma" auto-financiada, mas que agora a empresa pretende "angariar dinheiro". "Tivemos um sucesso significativo nos últimos três meses, estamos a pensar duplicar a nossa equipa, temos muito trabalho e fomos seleccionados para o programa Web Summit ALPHA."

A Web Summit de Lisboa, que arrancou esta segunda-feira, 7 de Novembro, conta com mais de 50.000 participantes, de mais de 165 países, incluindo mais de 20.000 empresas, 7.000 presidentes executivos e 700 investidores. Entre os oradores estão os fundadores e presidentes executivos das maiores empresas de tecnologia, bem como importantes personalidades das áreas de desporto, moda e música.

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