Incêndios: CDS rejeita “insinuações” do PS sobre membros da comissão independente

Centristas indicaram José Manuel Moura, antigo comandante da Protecção Civil para a comissão que vai avaliar o que se passou nos incêndios da Pedrógão Grande. É o terceiro elemento a ser conhecido.

Foto
Nuno Magalhães respondeu a Carlos César Adriano Miranda

O líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, criticou o seu homólogo do PS, Carlos César, por ter feito “insinuações e ameaças” aos nomes indicados pelas bancadas da direita para a comissão técnica independente que vai avaliar o que se passou nos incêndios de Pedrógão Grande.

“É um mau começo”, reagiu o líder da bancada do CDS que indicou José Manuel Moura, antigo comandante operacional nacional da Protecção Civil no anterior governo PSD/CDS e substituído no final de 2016 já pelo actual executivo. Nuno Magalhães lamentou que Carlos César tenha vindo fazer insinuações sobre os nomes que vão constituir a comissão técnica independente que está em processo de formação. <_o3a_p>

Esta quinta-feira, o líder da bancada socialista tinha deixado um aviso sobre os critérios que deverão presidir à escolha de elementos para essa comissão. “Vamos dar uma contribuição com uma proposta de um nome para essa comissão para que seja independente. Não vamos recorrer a pessoas que estejam agastadas com o actual Governo por terem sido demitidas, ou por qualquer outra circunstância, para metê-los nessa comissão técnica independente no sentido de lançar as sementes de uma vingança", declarou.<_o3a_p>

O PS indicou o catalão Marc Castellnou Ribau, que é engenheiro florestal da Universidade de Lérida. É chefe da área florestal do Corpo de Bombeiros da Generalitat da Catalunha e participou já em 22 campanhas de incêndios florestais, tendo experiência em operações em Espanha, Portugal, França, Reino Unido, Itália, Grécia, Estados Unidos e Argentina.

Já o PSD designou na quinta-feira o engenheiro militar Frutuoso Pires Mateus, que membro efectivo da Ordem dos Engenheiros e doutor em Aplicações, Planejamento e Estudos Militares pela Escola de Comando e Estado Maior do Brasil, depois de ter completado o curso de Engenharia Militar para o Exército, em 1962.<_u13a_p><_o3a_p>

Sugerir correcção
Comentar