Acções da EDP fecham a cair 2% à espera de explicações de Mexia

Presidente da empresa é arguido por suspeitas de corrupção e convocou uma conferência de imprensa para terça-feira.

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Mexia e Manso Neto são dois dos quatro arguidos neste processo conduzido pelo DCIAP dro Daniel Rocha

As acções da EDP fecharam esta segunda-feira a valer 3,116 euros, em queda de 2,25%, depois de terem estado a perder cerca de 4% durante boa parte da sessão. Na sexta-feira à tarde, o presidente da empresa, António Mexia, foi constituído arguido numa investigação à negociação dos contratos que garantem compensações anuais à EDP (os CMEC) e que, segundo o Ministério Público, podem envolver os “crimes de corrupção activa, corrupção passiva e participação económica em negócio”.

Ao final da manhã, a EDP avisou os jornalistas de que está agendada para terça-feira, às 9h30, uma conferência de imprensa para prestar esclarecimentos sobre este processo, quAe surge num período em que a empresa aguarda autorização para lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a EDP Renováveis.

Além de Mexia, também foram constituídos arguidos o presidente da EDP Renováveis, João Manso Neto, o administrador da REN João Conceição, e um dos directores da empresa de transporte de energia, Pedro Furtado.

Tal como as da “casa mãe”, também os títulos da EDP Renováveis fecharam em terreno negativo e a perder 0,30%, para 6,929 euros. A REN caiu 0,74%, para 2,832 euros.

Na sexta-feira, a Polícia Judiciária (PJ) realizou buscas aos escritórios em Lisboa da EDP, da REN e da Boston Consulting Group (BCG), dando seguimento a uma investigação que decorre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). 

 

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