O que sabemos e o que falta saber sobre o ataque em São Petersburgo

Pelo menos 11 pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas depois de uma explosão no metro da cidade russa.

Foto
Putin a colocar uma coroa de flores no local do ataque Reuters/GRIGORY DUKOR

O que sabemos

  • Por volta das 14h30 locais, uma bomba explodiu numa carruagem do metro de São Petersburgo;
  • Alguns relatos davam conta que tinham sido duas as bombas a explodir. No entanto, horas depois, confirmou-se ter sido apenas uma. Mas foi encontrado e desactivado um segundo explosivo de fabrico caseiro noutra estação de metro;
  • Pelo menos 11 pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas: sete das vítimas morreram imediatamente com o impacto da explosão, quando seguiam a bordo de um comboio entre as estações da Praça Sennaia e o Instituto Tecnológico. As restantes não resistiram aos ferimentos e morreram a caminho do hospital;
  • A Comissão de Investigação, uma agência poderosa que responde directamente ao Presidente, está a tratar a explosão como um “acto de terrorismo” e, segundo a agência Interfax, foram emitidos mandados de captura para dois indivíduos, suspeitos de terem deixado as duas bombas no metro;
  • A agência Interfax noticiou, no início da noite de segunda-feira, que as autoridades concluíram que o ataque foi realizado por um bombista suicida de 23 anos, originário da Ásia Central e que este terá transportado a bomba que provocou a explosão numa mochila;
  • As autoridades identificaram um homem pelas câmaras de vigilância suspeitando do envolvimento deste no ataque. No entanto, o indivíduo entregou-se, garantindo ser inocente;
  • Na altura do ataque o Presidente russo, Vladimir Putin, estava reunido com o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, na cidade de Strelna, próximo de São Petersburgo;
  • O metro de São Petersburgo foi encerrado e foram declarados três dias de luto nacional.

O que falta saber

  • Ainda não existiu reivindicação por parte de nenhum grupo organizado;
  • Não se sabe se o ataque foi realizado por alguém sozinho ou se houve cúmplices;
  • Apesar das notícias da Interfax, ainda não existiu confirmação oficial sobre a identidade do autor do atentado;
  • O número final de mortos ainda não é certo, tendo em conta o estado grave de alguns dos feridos.
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